ESCOLHENDO A PROFISSÃO

































O que levar em consideração na hora de fazer uma escolha (talvez para o resto da vida) sem enlouquecer?

Post original em Odesign Publicidade
Ilustração: Márcio Rampi
 
Para muitos é um desafio, um drama que começa lá na adolescência, quando ainda estamos estudando. A família pressiona de um lado, pai e mãe querem que o filho ou a filha sigam por caminhos que eles entendem ser o melhor, e há também o que os amigos entendem por melhor caminho, além de professores e até a mídia que, hora ou outra, menciona “as profissões” do futuro como soluções para um futuro estável.

Indo de encontro às indicações de outras pessoas, pense que hoje não há mais como induzir um jovem a estudar para fazer concursos, por exemplo, uma vez que o mercado mudou. Surgiram novas oportunidades de trabalho, e a Geração Y não se prende mais a comodismos ou opções engessadas que lhe entregam uma falsa estabilidade. Imagine então a Geração Z, que chegará ao mercado logo. Acabou a era dos “dereitos”, do “se encostar”, do trabalhar 30 anos numa mesma empresa. Isso passou, e o importante é ser útil, seja em qual área for. O profissional precisa agregar, estar lá para construir algo em que acredita, melhorando sua própria qualidade de vida e do meio onde vive.

Decidir o que fazer por toda a vida é intimidador para qualquer jovem. Há diversas técnicas para orientar adolescentes a escolher um caminho. Entretanto, são inúmeras as profissões, e as opções aumentaram ainda mais ultimamente, em diversos segmentos. Há hoje até profissão para testar games, os “Game Tester” que, por sinal, paga muito bem. Isso tudo pode embaralhar a cabeça do estudante, dificultando qualquer escolha.

A escolha deve seguir a emoção ou a razão? Não sabemos ao certo. Porém, deve-se focar naquilo que se gosta, em primeiro lugar. Pensar só no retorno financeiro, escolher uma profissão por acreditar que, com ela, ganharemos muito mais dinheiro, é errado e perigoso. Afinal, fazendo isso você pode acabar fazendo algo que não quer fazer por toda a sua vida, mas lembre-se sempre: essa escolha não precisa ser para o resto da vida. Às vezes é preciso mudar o foco, alterar a direção não é o caos, pode ser apenas uma reorganização. Assim, o fardo não parecerá ser tão pesado.

O próprio mercado muda, e amanhã poderão surgir novas oportunidades e profissões. Fazer o que se gosta é imperativo para alcançar sucesso. Não foque no que pode lhe dar mais dinheiro, nem tome por base outras pessoas e elimine profissões que você não gostaria de fazer, esse é um ótimo começo. Após essas análises, a escolha pode lhe parecer mais tranquila, o dinheiro e o lado financeiro serão consequências de uma boa escolha, com base naquilo que gostaria de fazer e no que tem capacidade para fazer.

Pense nisso. A melhor profissão para você nem sempre será aquela que possivelmente lhe pagará mais. Ganhar bem é realizar suas tarefas bem e, fazendo o que se gosta, é muito mais fácil ter sucesso.

Dica: Odesign
Ilustração: Márcio Rampi

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