A fúria morna&o elefante
A Copa das Confederações acabou.
O clima de indignação parece que terminou, também.
Grosso modo: o "doce voltou pra boca da criança".
O mel está passado "nos beiços” de novo. Vida que segue.
Tem bastante gente indo nessa onda, e gente que acreditava verdadeiramente em ‘mudança’ e que hoje está desiludida com o processo todo, de um modo geral.
Sugestão a estes: não reconheça o bem ou o mal. Não procure culpados. Não pense que o mundo todo vai mudar da noite para o dia. Mas perceba: há um propósito maior por trás de tudo. Nisso e na vida, como um todo. A sentença não é de todo minha, mas é mais ou menos o movimento que, penso, seja necessário para que possamos entender (e entender que valeu a pena, também) todo o movimento que, aparentemente, parece por vezes não ter levado a nada. Pois entenda: nunca foi para levar para algum lugar que não o lugar onde mora o seu crescimento como ser humano.
E só.
Hoje você está pensando, agindo, sentindo diferente.
Você que conseguiu perceber, você está. Acredite: ali na frente o resultado vai aparecer. Certezas? Nunca existiram. Verdades? Muitas caíram. Destino? Sempre apenas possibilidades.
Ficar chorando porque algo foi feito, e que nenhum resultado foi alcançado, é fazer coro com os mecanismos antigos. As coisas vão se acelerar, e se você não mudar e aprender - e rápido - vai estar no mesmo velho lugar quando o lobo bater na sua porta: deitadinho na caminha confortável de sempre (só que entre uma reclamação e uma lamúria, apenas, esta é a diferença para antes).
Talvez você não possa reconhecer o bem, hoje.
Talvez você não possa reconhecer o mal.
Mas há um propósito maior por trás de tudo.
Acredite: o elefante que agora está sentado no meio da sala (e que sempre esteve ali, a gente só que não queria ver) é uma prova de que as mudanças virão. E que as faremos.
“Um elefante incomoda muita gente.
Dois elefantes incomodam muito mais...”
Márcio Rampi - 10 de julho/2013


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