O monstro em cima do balde e a pequena grande espiada para fora
A expansão da consciência é algo
lento, demanda paciência e persistência.
Havia um monstro sentado em cima do balde. Dentro do
balde, no escuro, estávamos todos nós, vivendo a vida que nos permitiram viver,
do jeito que dava, com alegria e sem questionar quase nada.
Mas havia certa consciência do monstro. Lendas de que ele existia circulavam entre nós, rumores de que alguém o havia visto também. Se pudéssemos unir forças e levantar o balde de vez, diziam, poderíamos enfim ver o monstro que insiste em ficar sentado em cima das nossas mais profundas necessidades, da nossa mais sincera dedicação, da nossa mais legítima felicidade, fosse ela qual fosse.
Parece que aos poucos a consciência está se expandindo.
De leve, devagar. Mas está aumentando.
A grande massa que tomou as ruas nos últimos tempos aqui no Brasil (e porque não dizer no mundo? Se você está ligado sabe que isso está ocorrendo) não representa ainda que viramos o balde e estamos vendo a luz, que o monstro está exposto. Ainda não.
Mas representa uma pequena levantada no balde, e que um pouco de luz, por menor que seja e pelo mínimo que possa iluminar, entrou de vez aqui dentro.
Vamos seguir fazendo força. Com inteligência, elegância e educação, cada vez mais e mais apontando para o monstro, dedurando esse monstro, mostrando para todos que o monstro existe, que ele está ali e que podemos sim ficar maiores do que ele.
Quanto mais luz fizermos entrar, mais escuro ficará o horizonte do monstro que hoje ainda está sentado em cima do nosso balde.
Viva nossa gloriosa e ainda pequena espiada para fora!
Avante!
Mas havia certa consciência do monstro. Lendas de que ele existia circulavam entre nós, rumores de que alguém o havia visto também. Se pudéssemos unir forças e levantar o balde de vez, diziam, poderíamos enfim ver o monstro que insiste em ficar sentado em cima das nossas mais profundas necessidades, da nossa mais sincera dedicação, da nossa mais legítima felicidade, fosse ela qual fosse.
Parece que aos poucos a consciência está se expandindo.
De leve, devagar. Mas está aumentando.
A grande massa que tomou as ruas nos últimos tempos aqui no Brasil (e porque não dizer no mundo? Se você está ligado sabe que isso está ocorrendo) não representa ainda que viramos o balde e estamos vendo a luz, que o monstro está exposto. Ainda não.
Mas representa uma pequena levantada no balde, e que um pouco de luz, por menor que seja e pelo mínimo que possa iluminar, entrou de vez aqui dentro.
Vamos seguir fazendo força. Com inteligência, elegância e educação, cada vez mais e mais apontando para o monstro, dedurando esse monstro, mostrando para todos que o monstro existe, que ele está ali e que podemos sim ficar maiores do que ele.
Quanto mais luz fizermos entrar, mais escuro ficará o horizonte do monstro que hoje ainda está sentado em cima do nosso balde.
Viva nossa gloriosa e ainda pequena espiada para fora!
Avante!
Márcio Rampi - 18 de junho/2013
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A arte que ilustra este post foi feita segunda dia 17, enquanto as manifestações aconteciam no Brasil, logo depois que luz faltou e voltou. O texto é do dia posterior.
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A arte que ilustra este post foi feita segunda dia 17, enquanto as manifestações aconteciam no Brasil, logo depois que luz faltou e voltou. O texto é do dia posterior.


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