Abstração noturna
Não há nada mais irresistível do que um papel em branco. E nada há de ser desperdiçado.
Nessa lógica, estava finalizando uma noite de trabalho quando, por volta das 23, percebi que havia sobrado bastante tinta. Resolvi unir a tinta que estava sobrando com o pincel e a irresistível folha em branco me olhando, e tudo isso muito sem compromisso, tudo muito sem destino.
Em uma hora estava pronta a ilustração aí de cima.
Eu a chamo de “abstração noturna”, e é o resultado prático do pensamento livre unido com a ação irresponsável da mão. Pode ter zilhões de sentidos, pode ter nenhum.
Se quiser falar sobre a sua abstração sobre esta, sinta-se a vontade.
A arte é mesmo para isso.
Márcio Rampi | 13 de novembro/2012


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