Impossível Escurinho, do Internacional
Eu não vi Escurinho jogar. A célebre lenda do não menos célebre time do Internacional da década de 70 entrou para a história antes mesmo de eu nascer, e eu cresci ouvindo as histórias fantásticas desse jogador que fazia gols sempre no segundo tempo, e que tinha como “marca registrada” resolver com gols salvadores jogos “encardidos”
Esta semana, Escurinho foi embora, e eu fui pego de surpresa com a notícia. Abri o jornal e lá estava a notícia, inesperada como devem ter sido muitas vezes os gols salvadores de Escurinho no fim dos jogos. Nós, fãs do futebol e dessa aura mágica que envolve o esporte, acabamos, por causa disso, lembrando dessas façanhas que esse grande jogador escreveu na história do futebol.
O que mais me chamou atenção sempre na trajetória do Escurinho foi o fato de ele ser o cara que entrava no segundo tempo para resolver as coisas. Hoje, não existem mais jogadores assim, fiquei pensando, caras que façam do impossível da maioria sua rotina.
E hoje não existem mais, claro, jogadores que joguem com alma pelo time (entidade abstrata) que torcem, como fez Escurinho, essa figura emblemática desse conjunto todo que é ser Colorado.
Fica aqui minha homenagem (do jeito que eu sei fazer) para um cara que conseguiu me emocionar apenas com a narração dos seus feitos (nas velhas fitas tape que escutávamos nos anos 90 para lembrar de um tempo em que o Inter destruía com tudo no futebol!).Escurinho: figura que ajudou, com sua atitude e postura, a erguer essa questão de perfil que é torcer pelo Sport Club Internacional.
Grande Escurinho! Descanse em paz.
Abraço para todos, fiquem com Deus e bom final de semana.
Márcio Rampi – 30 de setembro/2011

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