“Remember Yesterday!, walking hand in hand...”
Porra! Na real eu nem gostava de Skid Row, vou te dizer...eu era pelo Guns!
O Sebastian para mim era a Barbie, a banda uma banda de “menininha“...e lá se vão o que? 20 anos, fácil fácil... comecei escrevendo que na real eu nem gostava de Skid Row e hoje eu escuto Skid Row (depois de ter assistido o show do Sebastian na tour do Guns 2010 – Deus!, como estas coisas duraram!) e hoje eu escuto Skid Row como se tivesse escutado sempre! E pior que o som me traz um monte de lembranças...lembranças exatamente daqueles dias – aqueles dias! – em que o Inter não era esse Inter campeão de tudo, e eu era mais magro, mais novo, mais cheio de sonhos! Como eu disse antes, já fazem 20 anos, na real...
Engraçado como a gente desenvolve relações com esses produtos da indústria cultural das porcarias e pseudoartes, isso é uma das coisas que sempre me fascinaram na comunicação, na verdade. Quantas noites eu devo ter ficado escutando minhas velhas fitas K7 e fazendo planos para dominar o mundo, sonhando com a mulher perfeita e com minha vida perfeita no futuro, em um tempo – claro! – em que o Inter ia ser campeão da Libertadores, e todos iam saber, assim como eu sabia, que o Inter era um baita time! E um baita clube! E a torcida...ah, a torcida...ERA A MAIOR TORCIDA DO MUNDO! Bom...mas eu falava sobre estas relações músicopsicoproducomplexas que desenvolvemos, e um dia de manhã dirigimos nosso carro ou caminhamos pelo velho quarteirão com um moderno MP357 nos ouvidos e eis que toca algo assim como o Skid ou o Guns e descobrimos que o Deloren do Dr. Brown não era uma cascata – ele existe! Essas músicas e esses produtos são verdadeiras máquinas do tempo! A gente volta rapidinho para uma tarde quente de um verão qualquer e sente com exata noção a mesma coisa, o mesmo tempo...o mesmo instante congelado no tempo, parado na estrada trilhada que existe para nos lembrar de alguma coisa que talvez não devêssemos lembrar, mas – enfim – lembramos. E daí é isso aí, cumpadre: é eighteen and life, you got it!, e você tem que seguir em frente. Sempre em frente. Nada de voltar. Só olhar na máquina do tempo por uns 3 minutos e pouco que é o tempo de uma canção e nada mais...é o tempo que dura sua viajem no tempo!
Agora, imagina que lá em mil novecentos e noventas eu ia imaginar que um dia ia assistir o Guns do lado da minha mulher? Com um casal de amigos? Com um amigo inesperado, de última hora? E que a Barbie do Sebastian ia fazer o show de abertura? E pior: o show da Barbie ia ser foda!!! Huahuahuahua...maquiavélico! imagina saber disso tudo? Que sem graça...afudê é a vida mesmo, na real, com essa máquina do tempo que permite só voltar...ver lá na frente não é permitido. O lá na frente é só pra gente imaginar. Assim, a gente segue criando!
MRampi | 16 de agosto de 2010
O Sebastian para mim era a Barbie, a banda uma banda de “menininha“...e lá se vão o que? 20 anos, fácil fácil... comecei escrevendo que na real eu nem gostava de Skid Row e hoje eu escuto Skid Row (depois de ter assistido o show do Sebastian na tour do Guns 2010 – Deus!, como estas coisas duraram!) e hoje eu escuto Skid Row como se tivesse escutado sempre! E pior que o som me traz um monte de lembranças...lembranças exatamente daqueles dias – aqueles dias! – em que o Inter não era esse Inter campeão de tudo, e eu era mais magro, mais novo, mais cheio de sonhos! Como eu disse antes, já fazem 20 anos, na real...
Engraçado como a gente desenvolve relações com esses produtos da indústria cultural das porcarias e pseudoartes, isso é uma das coisas que sempre me fascinaram na comunicação, na verdade. Quantas noites eu devo ter ficado escutando minhas velhas fitas K7 e fazendo planos para dominar o mundo, sonhando com a mulher perfeita e com minha vida perfeita no futuro, em um tempo – claro! – em que o Inter ia ser campeão da Libertadores, e todos iam saber, assim como eu sabia, que o Inter era um baita time! E um baita clube! E a torcida...ah, a torcida...ERA A MAIOR TORCIDA DO MUNDO! Bom...mas eu falava sobre estas relações músicopsicoproducomplexas que desenvolvemos, e um dia de manhã dirigimos nosso carro ou caminhamos pelo velho quarteirão com um moderno MP357 nos ouvidos e eis que toca algo assim como o Skid ou o Guns e descobrimos que o Deloren do Dr. Brown não era uma cascata – ele existe! Essas músicas e esses produtos são verdadeiras máquinas do tempo! A gente volta rapidinho para uma tarde quente de um verão qualquer e sente com exata noção a mesma coisa, o mesmo tempo...o mesmo instante congelado no tempo, parado na estrada trilhada que existe para nos lembrar de alguma coisa que talvez não devêssemos lembrar, mas – enfim – lembramos. E daí é isso aí, cumpadre: é eighteen and life, you got it!, e você tem que seguir em frente. Sempre em frente. Nada de voltar. Só olhar na máquina do tempo por uns 3 minutos e pouco que é o tempo de uma canção e nada mais...é o tempo que dura sua viajem no tempo!
Agora, imagina que lá em mil novecentos e noventas eu ia imaginar que um dia ia assistir o Guns do lado da minha mulher? Com um casal de amigos? Com um amigo inesperado, de última hora? E que a Barbie do Sebastian ia fazer o show de abertura? E pior: o show da Barbie ia ser foda!!! Huahuahuahua...maquiavélico! imagina saber disso tudo? Que sem graça...afudê é a vida mesmo, na real, com essa máquina do tempo que permite só voltar...ver lá na frente não é permitido. O lá na frente é só pra gente imaginar. Assim, a gente segue criando!
MRampi | 16 de agosto de 2010

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