Eu e os Beatles no quadro dos rabiscos pensando na Dani


Trabalho é uma coisa maluca, mesmo. Você passa mais de oito horas do seu dia, cinco dias por semana, dentro de um lugar, trabalhando. E se você não dá um jeito de fazer esse lugar se tornar um lugar agradável, irmão, você pira. Literalmente.
Mas as vezes também esse lugar é legal, e tal, e mesmo assim você pira, sabe-se lá... hoje, sexta (não dormi ainda), não tinha muito o que fazer nesse período de brainstorms, planejamentos estratégicos, ações de campo relâmpago e calor – digo, ter o que fazer tinha, mas o que tinha que ser feito já estava pronto, você entendeu! – e daí acontece dessas coisas que surtam a cabeça da gente. É o ócio de as vezes, o que fazer?


Estava ouvindo Beatles, e como Beatles é bom! , pensando na Dani (que aquela hora certamente já estava em Londres, o país dos Beatles), e ouvia “Love, love me do! You know: I LOVE YOU! I'll always be true... so pleeeease....”... BAH! Daí é aquilo, né? Loucura, irmão...loucura.

Tem um quadro na agência, que é este aí de cima, com os fab four, um quadro disputado, aqui, que o tio que é marido da tia que vende lanche sempre que chega no nosso setor diz, quando pára de assoviar: “Bah, esses caras aí, hein? Bah, muito bom o quadro. Tem que sortear!” (lógico que ele se imagina no sorteio, né?). Esse tio tem uma estratégia de abordagem para vendas junto com a esposa que é algo, vocês tem que ver! Eles fazem uma abordagem falada-musicada-sorrida que é um luxo! Coisa de marketeiro nato! Bom...e eis que, no meio do calor e do nada, olhei para o quadro dos Beatles, Love Me Do quase dando os doces, e eu olhei para o outro lado, para aquele quadro branco lá de cima, nesse post, que é o quadro dos rabiscos da agência, e pensei: “Vou desenhar os Beatles...”

Sei que não tem porcaria nenhuma a ver, mas no meio da tarde e do som e do calor era o mais certo a fazer! E fiz, a mão mecanicamente liberando o pensamento para perto da minha Dani, in England, um grau de temperatura...hummmmm.... Lembrei dos tempos (idos tempos) que meu quarto era todo desenhado, as paredes todas desenhadas. Bah! Como era fantástico fazer aqueles desenhos gigantescos, prmeiro no lápis e depois na tinta! Nada melhor do que tamanhos grandes para calibrar a proporção, do que grandes espaços para saber como ocupá-los. Imagino que o pessoal do grafite tenha dificuldade para folhas tamanho ofício. Depois que você desenha numa parede, meu amigo, o universo fica maior – feito o meu com a Dani. Saudade, minha linda.

A homenagem para ela ficou na assinatura, já que foi fruto da música, da saudade, do quadro e do calor eu e os Beatles no meio da tarde no quadro dos rabiscos. Grande abraço á todos!

M Rampi

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