O Hulk detonava, eu rabiscava (os encadernados da minha mãe)

Márcio Rampi_Incredible Hulk
As histórias em quadrinhos entraram em minha vida antes mesmo de eu falar.
Por influência da minha mãe, descobri a Disney e a turma da Mônica – e acho que isso de desenhar veio meio que dela, que segundo ela mesma diz, “lia quadrinhos desde adolescente, nas idas e vindas do trabalho em Porto Alegre, e adorava desenhar!”.


O engraçado é que eu descobri os quadrinhos detonando eles...
Minha mãe encadernou os seus gibis, em livrões de trocentas páginas, com capa dura, e dizem que meu maior prazer antes dos cinco anos era destruí-los, rabiscá-los todos!
Que heresia...sorry, mom!

Contudo, as histórias de super-heróis só vieram um tempo depois, e INCRIVELMENTE vieram por intermédio de um personagem INCRÍVEL! É a figura aí de cima, o Incrível Hulk, aqui em uma leitura que fiz dele no que acredito ser, humildemente, parte de sua essência.

Dando uma olhada nas minhas relíquias, fui atrás de minha primeira comics de super-heróis, e ela é esta aí de baixo, O Incrível Hulk n° 70, de abril de 1989! Ou seja: só com 8 para 9 anos de idade que acabei descobrindo mesmo as comics de supers, e desde lá as coisas só vieram crescendo.



Fiquei olhando esta edição, dia destes, e tentei me lembrar do que me cativou a ponto de fazer com que o Hulk se tornasse o personagem que tem este lugar tão especial no meu coração, e vi que aquela fase do Hulk do Jonh Byrne é a culpada disso tudo, porque ali eu vi o Hulk em seu âmago, o Hulk fugitivo, detonando tudo sem saber porque, e lembro como era delirante para um moleque de menos de 10 anos como eu ver o Hulk detonando os Vingadores e o Doutor Samson.

Aquela fase toda do Hulk pelo Byrne era boa demais, o Hulk vagando sem destino, separado de Bruce Banner...que tempo bem bom! Só vi algo tão incrível com o Hulk depois com o Peter David, que também foi demais (adorava aquela fase do McFarlane e o jeito que eles conseguiam deixar o Hulk cinza sacana, mau mesmo!).


Mês passado, peguei um Hulk de 2008, novíssimo, que a Dani me trouxe dos Estados Unidos, ele versus o Thor, e fiquei lembrando como tinha começado essa história toda...
O Hulk detonava, e eu rabiscava.

E o mais incrível, e que me marcou para sempre naquele Hulk n° 70 de 1989, foi aquela capa da edição, o Hulk finalizando um de seus saltos e batendo no chão, sempre selvagem, literalmente esmagando tudo! O que me marcou, profundamente, foi a imagem de capa.

Em relação ao Hulk, acho que me identifiquei muito com aquilo do Hulk ser um destruidor, acho que eu era meio assim, né? Que o digam os quadrinhos encadernados da minha mãe...

Outra hora conto como descobri os X-Men, que também teve uma questão muito forte de capa para mim. Até lá, abraços á todos, e com licença que eu estou ficando nervoso e não é bom que você esteja por perto quando eu começar a ficar verde...

M Rampi

Comentários

Unknown disse…
"Hulk Esmagaaaaa!!!"
he he he !!

Abraço.
Clau ツ disse…
nossa... qtos desenhos destes eu jah vi espalhados por ai heim?
hehehehehe
bjus saudade
Clau ツ disse…
nossa... qtos desenhos destes eu jah vi espalhados por ai heim?
hehehehehe
bjus saudade

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